— Mamãe. Mãe. – Reclamou por ela estar apertando-a á quase dez minutos. Não havia a soltado desde que entrou no quarto. – Eu estou bem, a senhora está me sufocando.
— Eu fiquei tão preocupada. – Tocou seu rosto com ambas as mãos antes de abraçá-la novamente.
— Alguém me salva.
O pai da loirinha riu. Enquanto isso, Cameron só pensava que em breve aquele sorriso lindo nos lábios de sua irmã não estaria mais ali. Ele até podia vê-la se desesperar por saber que não é filha dos pais deles. E ele se sentia triste só por imaginá-la triste. Desde que entrou, mesmo abraçando-a, ele não conseguia sorrir de verdade. Disfarçava o máximo que podia, e esperava que ela não percebesse a real. O que o deixava mais tranquilo era o apoio que ela teria de todos os amigos. E do Cavendish, que ainda estava ali. Não tinha certeza, mas algo estava acontecendo entre aqueles dois. A troca de olhar e a forma como os pegou muito perto um do outro quando entrou no quarto, o fazia desconfiar de algo. Se ele