Salvatore observou seus homens se dispersarem, cada um com sua tarefa, como engrenagens bem ajustadas de uma máquina que não podia falhar. Ele ficou ali, imóvel, tentando se concentrar, mas sua mente insistia em voltar a Olivia.
Lembrava-se de seu rosto, de seus olhos teimosos, e da maneira como ela não cedeu, mesmo quando ele tentou se afastar. Ele não podia negar que, ao olhar para ela, algo dentro dele mudava. Algo que ele nunca imaginou que fosse sentir, ou que sequer tivesse permissão para sentir.
A guerra, ele sabia, não era um lugar para sentimentos. Sentimentos eram fracos, uma distração perigosa. Mas Olivia... ela havia se infiltrado em seu coração de maneira sutil, quase imperceptível. E agora, a ausência dela era como uma ferida aberta. Ele tentou afastar o pensamento, mas o rosto dela continuava a surgir, uma sombra constante em sua mente.
“Foco, Salvatore”, ele murmurou para si mesmo, apertando as mãos ao lado do corpo. Não podia se dar ao luxo de pensar nela agora. Nã