Salvatore entrou na sala reservada para investigações dentro da base. As paredes eram frias, de concreto liso, com uma mesa no centro coberta por pastas, relatórios e imagens do local do assalto. Ele havia solicitado tudo assim que o general deu a ordem.
Fechou a porta atrás de si, a expressão ainda mais rígida que o habitual. Estava sozinho. Era como ele preferia trabalhar.
Puxou uma das cadeiras, sentou-se e começou a revisar os relatórios do ataque à casa de Olivia. Fotos mostravam a porta arrombada, a janela do quarto quebrada, marcas de pegadas próximas ao muro dos fundos. Havia sido uma ação rápida, silenciosa… e claramente profissional.
— Nada foi levado — ele murmurou, lendo o relatório de um dos agentes que estivera no local. — Nenhum objeto de valor, nenhum sinal de roubo comum. Só destruição.
Puxou outra pasta. A lista de pessoas que sabiam da localização atual de Olivia era curta. Apenas o general, alguns oficiais de alto escalão e uma equipe de segurança restrita.
El