A casa nova estava ganhando vida.
Os cômodos, antes vazios e silenciosos, agora se enchiam de móveis, risadas e caixas espalhadas pelo chão. Olivia organizava almofadas no sofá da sala enquanto Salvatore, com ajuda de Luca, montava um dos armários da cozinha — ou pelo menos, tentava.
Bolt circulava pelo jardim, satisfeito, enquanto o cheiro de café fresco invadia o ambiente.
— Amor, você devia tá sentado — reclamou Olivia, sem tirar os olhos dele.
— E você devia tá sentada também, mas tá aí… mandando em tudo — rebateu ele, com o tom divertido.
Antes que ela pudesse retrucar, a campainha ecoou.
Olivia foi até a porta, o coração acelerado de ansiedade boa. Quando abriu, a ruiva alta, elegante e com aquele charme natural típico das russas, estava ali, sorrindo com as malas ao lado.
— Anastasia! — exclamou Olivia, abraçando a amiga com o maior cuidado possível por conta da barriga. — Você veio mesmo, não acredito!
— Achou que eu ia te deixar casar sem mim? Jamais — disse Anastasia