O hospital estava mais silencioso do que de costume naquela manhã. O som ritmado dos monitores e o vaivém calmo dos enfermeiros enchiam o ar de uma tensão contida — uma mistura de expectativa e esperança.
Quando Henrique e Dona Helena chegaram à recepção do andar, foram imediatamente recebidos por Dr. Gustavo, que os cumprimentou com respeito e um sorriso acolhedor.
— Tio Henrique, tia Helena… que bom que conseguiram vir. — Ele fez um gesto, convidando-os a segui-lo pelo corredor. — Isadora está lá dentro, na UTI, acompanhando o Rafael. Eu estava prestes a organizar para que vocês pudessem entrar.
Dona Helena assentiu com serenidade, embora a emoção transparecesse em cada traço de seu rosto.
— Não se preocupe, meu filho — respondeu ela, com voz suave. — Vamos aguardar um pouco. Não queremos atrapalhar.
— Tudo bem — concordou Gustavo, respeitosamente. — Posso levá-los até a sala ao lado.
Ele os acompanhou até uma pequena sala com poltronas confortáveis e paredes claras, onde o ar parec