A noite já estava caída quando Isadora empurrou a porta da casa de Laura. A luz quente da sala e o aroma familiar de café recém-passado a envolveram imediatamente. Laura estava sentada no sofá, tranquila, lendo alguns documentos. Ao ver Isadora, seu rosto se iluminou.
— Isa! Que bom que chegou — disse, levantando-se rapidamente e abraçando a amiga com carinho. — Como você está?
— Estou bem — respondeu Isadora, sorrindo levemente. — Só queria chegar, tomar um banho e descansar um pouco. Mas… obrigada por sempre torcer por mim, por se preocupar… e por cuidar de mim, sempre.
Laura segurou as mãos dela com firmeza, olhando nos olhos da amiga. — Sempre, Isa. Você sabe que pode contar comigo para tudo.
Isadora suspirou, puxando o celular da bolsa, percebendo que estava desligado. Ligou rapidamente, conferindo mensagens e várias chamadas perdidas de Thiago. Um arrepio percorreu sua espinha, mas ela decidiu não responder naquele momento.
— Preciso subir e dormir, Laura — disse, finalmente. —