Capítulo 60

Donatella

Luan estava ofegante, estirado no sofá como se cada músculo tivesse desistido de lutar contra o cansaço. Seu peito subia e descia lentamente, e por um instante eu apenas o observei, tão vulnerável, entregue, alheio ao turbilhão que fervia dentro de mim, mesmo após o nosso sexo.

Caminhei até o banheiro, lavei o rosto, me vesti, mas a sensação que me invadiu não foi de alívio. Foi culpa. Um nó apertado no estômago, um peso sufocante que me fez questionar minhas próprias escolhas. Ao voltar, encontrei Luan completamente entregue ao sono, nu, com o corpo exposto e completamente gozado. Suspirei, cobri-o com uma manta, e fechei a porta em silêncio, para tentar dar a ele o sono merecido, o qual eu mesma acabei tirando mesmo sem querer.

Caminhei até a varanda a passos lentos. Precisava respirar, encontrar no vento gelado alguma resposta que me acalmasse e me trouxesse serenidade. Apoiei-me no batente da porta, olhando o jardim escuro, deixando o ar frio bater no meu rosto quente
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