A religião do amor

De volta à biblioteca no palacete, Ibn Russud havia sido chamado e estava parado em pé ao lado de Yasi, que se sentava com os cotovelos apoiados sobre o tampo da mesa e esfregava as mãos no rosto com um ar desconsolado.

–No coração dos homens há um deserto, onde ventos sopram devastando tudo – o médico disse. – Ódio, egoísmo, cobiça…  Apenas o amor pode contê-los. O amor é como uma rosa entre as dunas de areia. É um milagre! E não há como se opor a ele, porque quem ama tem a alma tomada por um deus e aceitará até mesmo a morte se for preciso.

– Mas e a honra? Família? A fé? – Yasi suspirou, encarando-o, a testa franzida em uma expressão angustiada.

– O amor é ma

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