— Anna, você está bem? – Artur pergunta.
— Droga, Ícaro! – Grito com raiva. – Você me assustou!
Seus olhos me observam como se fossem me queimar viva. O grego estava em completo silêncio, sem expressão facial, algo que, por experiência própria, não significava algo bom.
— Estou… só tomei um susto. – Digo envergonhada.
Escuto Arthur resmungar algo e suspirar.
— Entendi, Ícaro está aí. – Ele diz sem ânimo. – Presumo que ele ainda continue sendo inconveniente.... Bem, acho melhor conversarmos depois. Foi ótimo falar com você novamente.
— Foi bom falar com você, Arthur. – Suspiro. – Estarei te esperando.
Arthur ri baixo antes de desligar.
Olho para cima e vejo Ícaro respirar fundo. Seu maxilar estava trincado, e suas narinas se abriram quando ele inspirou profundamente. Ele pisca lentamente e passa sua língua em seus dentes.
— Você me assustou. – Digo envergonhada. – Não é educado ouvir a conversa dos outros.
Seus olhos se estreitaram, e ele bufa irritado.
— Oliver estava te chamando para