Estávamos há mais de uma hora na sala de espera, a ansiedade me consumia. Precisava de alguma notícia sobre Oliver.
— Você está bem? – Ícaro pergunta, tocando meu ombro.
Sequei os olhos com a manga do casaco e dei um suspiro triste.
— Só preciso saber se ele está bem. – Disse, ainda triste.
— Vai ficar tudo bem, estamos no melhor hospital do estado. – Ícaro me abraça. – Logo o Oliver estará bem e fazendo bagunça pela casa.
As lágrimas escorrem, mas Ícaro as seca com o polegar.
— Ele está recebendo o melhor tratamento. – Ícaro acaricia meu rosto.
— Não deveríamos tê-lo deixado sozinho. – Falei entre soluços.
Ícaro suspira, beija minha testa, e seus olhos negros mostram cansaço, revelando que sua calma é para nos manter firmes.
Desde o início, ele se manteve calmo, liderando racionalmente. Ícaro era uma rocha emocional, um porto seguro.
— Você não deve se culpar tanto, Anna. – Ele suspira. – Tente se acalmar, por favor.
O abraço com força, afundando meu rosto em sua camisa. Seu carinho m