Antônio lambeu o sangue que caiu em seu rosto e riu maliciosamente:
- Eu também não quero isso. Mas você se recusa a se ajoelhar, então não tenho escolha. Não se preocupe, eu não vou deixar você morrer rápido. Eu vou te cortar pedaço por pedaço, e quando todo o seu sangue tiver escoado, eu te mandarei embora. Eu disse, com esta faca, vou te fazer pagar mil, dez mil vezes! - Ele riu sinistramente enquanto se aproximava, levantando a faca mais uma vez.
Lorena, suportando a dor nas costas, agarrou repentinamente a perna de Antônio:
- Por favor, não o mate, não! Não! Antônio, Antônio, o deixe ir. Ele é seu primo, o sangue é mais forte que a água!
Antônio parou o movimento da faca.
Ele se agachou e levantou o queixo de Lorena:
- Deixar ele ir? Sangue mais forte que a água? Quando ele prejudicou minha família, por que ele não me deixou em paz? Por que ele não pensou que o sangue era mais forte que a água?
Joaquim franziu a testa e avançou para puxar Lorena, mas foi repelido por um golpe de f