Ela ficou paralisada por alguns segundos, e uma onda de calor indescritível inundou seu coração.
Depois de levantar e se arrumar, Solange tomou o remédio e a canja e decidiu ir agradecer a Walter.
Afinal, ele havia segurado sua mão a noite toda, provavelmente não tinha dormido bem.
Ao chegar à porta do quarto ao lado, Solange levantou a mão para bater, mas a porta se abriu por dentro.
Walter estava com o cabelo levemente úmido e já havia trocado de roupa, aparentemente tinha acabado de tomar banho.
— Presidente Walter, eu vim... Queria te agradecer pela ajuda de ontem à noite. Muito obrigada.
Vendo seus olhos baixos e as mãos cruzadas de maneira nervosa na frente do corpo, era evidente que ela estava um pouco desconfortável.
Ela tinha um pouco de medo dele.
Ao chegar a essa conclusão, o humor de Walter ficou subitamente sombrio, e seus lábios finos se apertaram.
— Não precisa, só espero que da próxima vez você me avise se não estiver se sentindo bem, para não incomodar os outros.
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