— Dor...
Solange murmurava entre suores frios, enquanto suas sobrancelhas finas se uniam num nó apertado e seu rosto estava pálido como cera.
O médico e o remédio para o estômago de Solange chegaram quase ao mesmo tempo. Eles planejavam fazer com que ela tomasse o remédio para ver como reagiria, mas seus dentes estavam cerrados, impossibilitando que ela engolisse o medicamento.
Nessas condições, a única solução era a administração intravenosa.
Depois de pendurar o soro para Solange, o médico olhou para Walter e disse:
— Quando ela acordar, dê a ela algo leve, como uma canja.
— Certo.
Depois de mais algumas instruções, o médico saiu acompanhado pelos membros da equipe.
— Presidente Walter, por que o senhor não vai descansar? Eu cuido da Srta. Solange.
Walter olhou para baixo e viu que Solange ainda estava agarrada à sua mão, o que escureceu ainda mais sua expressão. Quando o médico foi colocar o soro nela, tentaram soltar a mão de Walter, mas não conseguiram, então opt