Solange entrou em pânico e se lançou em direção a Yago.
— Devolve meu celular!
Yago, surpreendido pelo ataque, cambaleou alguns passos para trás antes de recuperar o equilíbrio.
Ele agarrou o braço de Solange e, com uma voz fria, disse:
— Eu vim aqui hoje para conversar com você sobre algo.
Solange sacudiu a mão para se desvencilhar dele.
— Não tenho nada a dizer a você.
Ela ergueu a cabeça para encarar ele, seu olhar cheio de teimosia e um frio distante que o mantinha a quilômetros de distância.
Durante aquele tempo, a atitude dela em relação a ele sempre foi indiferente, e Yago quase já havia esquecido a forma gentil e doce que ela tinha antigamente.
— Sol, eu já falei para os meus avós que não vou voltar para o Grupo Lima. Estou me preparando para começar meu próprio negócio.
A expressão de Solange permaneceu inalterada.
— O que você faz não tem nada a ver comigo.
O olhar de Yago escureceu.
— Sol, eu sou seu marido, somos pessoas que deveriam passar a vida