Embora Yago sorrisse, Luís sentiu um frio percorrer sua espinha, com o coração apertado.
Depois de alguns segundos de silêncio, ele finalmente conseguiu forçar uma frase:
— Presidente Yago... Meu neto não fez por querer. Se você o perdoar desta vez, eu prometo que ele nunca mais fará esse tipo de besteira...
Vendo o medo em seus olhos, Yago não demonstrou o menor sinal de compaixão.
— Pelo visto, o neto do Presidente Luís não é grande coisa. Já tem mais de vinte anos e ainda precisa que o Presidente Luís venha aqui, de cara lavada, implorar para mim, que sou da geração mais nova.
Entendendo que Yago estava usando suas próprias palavras contra ele, o rosto de Luís ficou verde de raiva.
Ele engoliu sua ira, apertando os dentes, e disse:
— Presidente Yago, a culpa é minha por não ter educado meu neto direito.
— Se você não consegue nem educar seu próprio neto, então não venha me dar lições.
Luís sentiu que havia perdido toda a dignidade, mas mesmo assim forçou um sorriso ao dizer:
— O Pre