Serena estava a poucos metros dele, num vestido branco, delicada e frágil.
Não era Freya.
Antes que Daniel reagisse, Serena se jogou em seus braços. Ele enrijeceu por um instante quase imperceptível e a afastou sem hesitar.
Falou com uma calma medida:
— O que está fazendo aqui?
Serena ergueu o queixo, os olhos cheios de expectativa.
— Descobri seu voo com o Mark e vim te buscar.
Mordeu o lábio, o seu olhar se entristeceu.
— Danny, você não está feliz em me ver?
— Não é isso. — Daniel ajeitou as abotoaduras, afastando-se com sutileza.
— Está ventando. Você acabou de receber alta, não devia se expor ao frio.
— Tenho estado bem há muito tempo. — Disse ela, girando o corpo. O vestido branco se abriu em volta dela como pétalas.
— O centro de recuperação cuidou de mim graças à equipe médica que você contratou.
Aproximou-se e segurou a manga do terno dele.
— Danny, se não estiver com pressa, pode ir comigo a um lugar? Quero te contar uma coisa.
Daniel olhou o relógio.
Frey