Bianca chorava como se estivesse contendo as lágrimas por muito tempo e agora não conseguia parar.
Ela estava recebendo soro e, devido aos seus movimentos, o sangue começou a refluir pelo tubo de infusão.
A atenção de Sílvia ainda estava voltada para o que Bianca havia dito.
Ela se sentia confusa e, fixando o olhar em Bianca, pediu:
- Você pode repetir o que acabou de dizer?
Bianca soluçava, seus olhos vermelhos estavam fixos em Sílvia.
O rosto de Bianca, já pequeno como a palma da mão, parecia ainda mais magro, quase só pele e osso, com as maçãs do rosto salientes fazendo seus olhos parecerem ainda maiores e mais arredondados.
Sílvia sentiu um alívio em seu coração e estendeu a mão para acariciar a cabeça de Bianca:
- Não tenha medo, apenas diga o que você sabe.
Bianca era jovem e já estava assustada o suficiente por guardar segredos.
Embora não tivesse muita interação com Sílvia, Isabelly havia sutilmente incutido nela a ideia de que Sílvia era uma boa irmã mais velha.
Por isso,