Nikolai.
Encarei a casa de médio porte — aproximadamente dois andares, no centro do Brooklyn.
Me pergunto como ninguém jamais desconfiou? Quer dizer, é uma casa diferente das outras, eu acho.
Comprimi os meus lábios e apertei os dedos de Ava devagar, tomando coragem para caminhar até a porta e bater. Eu estava nervoso.
Cada molécula do meu corpo tremia e a minha cabeça me mandava virar e ir embora, mas ao mesmo tempo, me ordenava que ficasse e encarasse o meu medo.
Sinceramente, quando mesmo ele me procurou?
Mas, ao mesmo tempo, não era culpa dele. Ele tinha que seguir ordens.
A confusão estava aparente, não só no meu rosto, mas na minha respiração e principalmente, nas minhas mãos suadas.
— Vamos acabar logo com isso, querido. — Ava sussurrou e beijou meus dedos.
Assenti, caminhando a passos fracos até a porta de madeira — pintada de branco, levantei a mão e após exitar por uns segundos, bati na mesma.
Sem resposta, respirei fundo. Ava analisou a entrada da casa e apertou a campainh