Nicolas entendeu que a pergunta era muito mais profunda do que aparenta inicialmente, sentiu o incômodo do desconforto pela imposição inesperada não sabendo ao certo se tinha conseguido fingir o suficiente para a mulher que o conhece há tantos anos, se afastou tentando agir como um irmão agiria:
—Eu me preocupo com ela. Agora eu sei o quanto ela é ingênua e pura para entregá-la àquele crápula.
Entendendo que realmente suas suspeitas não são infundadas, ela insiste:
—Vocês têm passado tempo juntos?
—Hum.. um pouco, às vezes. Aqui em casa, durante as refeições, as aulas de natação e às vezes quando nós quatros fazemos algumas coisas juntos.
Se explicando demais como sempre fez quando fica nervoso, ela confia que algo acontece entre eles, ficando preocupada com o que poderia ser. Mas percebendo que não podia mais insistir, se limitou a falar:
—No fim, tudo dará certo! Agora vá para o seu quarto e descanse, o dia foi pesado demais e você parece péssimo, meu menino.
E realmente era as