Eu percebi assim que algo havia acontecido assim que eles passaram pela porta da frente.

Pela forma como Jaxon passou direto por mim no sofá e subiu as escadas,e pelo cheiro inconfundível de sangue que preencheu o corredor em seu rastro.

— O que aconteceu? Está tudo bem? — Eu virei o pescoço, já com medo de que outro ataque estivesse acontecendo, ou que tivessem descoberto algo sobre o paradeiro de Jace.

De quem era aquele sangue?

— Mãe, Pai? — Cleo se mexeu com a chegada deles, os olhos dela refletindo os meus enquanto ela farejava o ar ao nosso redor. O cheiro de sangue também a deixou em alerta.

— É Jace? Aconteceu alguma coisa com ele? — Ela se sentou de repente, com sinais claros de cansaço e choro.

Ela ainda estava se culpando pela reação dele ontem à noite, eu sabia disso.

Mas tudo o que ela fez foi chamá-lo para dançar. Ele que estava errado, podia ter lidado com isso de uma forma melhor.

— Não, não temos notícias de Jace. Vem, vamos dar um pouco de espaço para eles. — Tio Orph