— O que você acha?
— Não, Josie, o que você acha?
— Então... — Eu parei por um segundo, tentando decidir o melhor próximo passo. Meus olhos percorreram a sala acima, onde a aura sombria dele fez até os funcionários do hospital abandonarem a plataforma de observação. Ele não estava lá um minuto atrás, mas estava naquele momento e seu rosto parecia uma tempestade prestes a desabar.
— Eu acho... — Tentei voltar a focar no paciente, mas era difícil, sabendo que meu pai estava prestes a me repreender.
— Josie, olha para mim. Esqueça que ele é o alfa e seu pai... Agora somos só eu e você... Nós estamos no comando. O que você quer fazer? — A voz do Dr. Abel acalmou aquela culpa que subia no peito por ter decepcionado meu pai.
Ele tinha razão, eu precisava de perspectiva. O paciente era o mais importante naquele momento. Papai entenderia... Ele teria que entender.
— Eu quero esperar. Vou checar o paciente e decidir depois se coloco curativos ou não. — Respondi, com firmeza.
— Muito bem. Então