Eu fiquei tão hipnotizada por aquela sensação que nem dei uma segunda olhada nos seguranças e, sem perceber, acabei entrando na boate.
— Mando bem, se me permite dizer. Valeu, rapazes. — Maya sorriu confiante enquanto as outras meninas se soltavam dos "pares de mentira" e seguiam em direção ao bar.
Eu continuei parada, com o corpo ainda preso ao encanto do toque dele.
Assim que me afastei, me arrependi na hora... Eu balancei a cabeça, incrédula, já decidida a pedir duas doses de uma vez para ver se voltava ao normal. Eu já tinha tido quedas antes... Mas aquilo era quase obsessão.
— Aonde você vai? — As mãos dele seguraram meu cotovelo, me puxando de volta, e os arrepios voltaram na mesma hora.
— Pegar uma bebida.
Os olhos dele percorreram meu corpo, famintos... Como um predador, e pela primeira vez, eu estava animada em ser a presa.
Ele me levou até um bar mais reservado, na área VIP. Eu encostei no balcão tentando bancar a descolada, como se eu pertencesse àquele lugar para maiores de