Ponto de vista da Kaia
Eu tinha passado a manhã toda no centro médico e já estava quase na hora do almoço, mas eu não ia parar para comer. Tinha coisa demais para fazer.
Eu estava checando cada paciente, trocando curativos, só para dar uma mão, para eles não se sentirem sozinhos.
A Alora chegou querendo me aliviar e me deixar descansar, mas ainda tinha muita coisa para fazer.
Levei ela para dar uma volta pelo lugar, expliquei os quartos onde estavam os pacientes menos graves e onde ela poderia pegar mais curativos.
Ela parecia completamente perdida e, por um momento, eu pensei que ela não ia conseguir. Mas aí ela se virou para mim e garantiu que estava tranquila, que ia dar conta e que, se precisasse, me mandava uma mensagem pela conexão mental.
Eu tive que deixar ela tentar. Ia ser bom para ela sair da zona de conforto... Parar de ser tão protegida, pensei comigo enquanto saía do quarto.
Entrei numa cirurgia corretiva e, assim que esbarrei no cirurgião no corredor, ele me chamou para