74.
Com o latido muito próximo dos cães, Alex olhou para trás, acabou se desequilibrando e caiu. Virou e os cachorros estavam há menos de 100 metros dela.
— Meu Deus – ela abraçou os joelhos e apoiou a cabeça neles.
— BRUTUS, JOE e DRAGON. PAREM – Leonel, um dos seguranças gritou e em seguida assobiou bem alto.
Sem abrir os olhos, Alex sentiu o amontoado de grãos de areia e pequenas pedrinhas atingirem desde os tornozelos até os joelhos. Abriu um dos olhos e os cães estavam bem na frente dela, com a respiração ofegante e a língua para fora.
— Alex, você assustou a gente — o segurança falou.
— Eu? — Alex encarou os três quadrúpedes digitígrados que, naquele momento, pareciam dóceis e inofensivos. — Qual é o problema com os animais dessa casa? — Arregalou os olhos para os seguranças. — O único dia da semana que faz sol nesse lugar e eu nem consigo fazer uma caminhada — Alex tomou quase a garrafinha inteira de água.
— Fale com o senhor Arkel sobre isso — Leonel, cauteloso, falou.
— Eu