No Sábado acordo nove horas. Abro as cortinas e vejo Zafir molhando as plantas de seu jardim que fica do outro lado. Nos fundos, lateralmente a sua casa.
Suspiro infeliz. Resolvo descer e ir aos fundos da minha casa tomar um pouco de sol. Quem sabe os raios solares me dariam um novo ânimo? Sempre ouvi que ele é ótimo para pessoas que sofrem de insônia e depressão.
Desço as escadas. A casa está silenciosa. Passo os olhos por tudo, procurando todos e encontro um bilhete na mesa. Meu coração se agita em antecipação.
Jade,
Fomos ao mercado, vamos demorar.
O almoço está pronto, dentro da geladeira.
Mamãe.
Com certeza eu estou trancada em casa. Eles levaram a chave do carro. E se eu fizer alguma ligação, eles saberão, pois todo mês meu pai checa as ligações telefônicas.
Mas eu tenho um trunfo e que eles nem desconfiam. Zafir é meu vizinho. Aliás, eles nem deram a oportunidade de ele se apresentar direito.
Pois é. A ignorância deles em não querer saber nada dele e dispensá-lo, abriu uma br