Annabelle Jones
Dirijo pela estrada de terra cercada por árvores tão altas que suas copas desaparecem no céu. Um silêncio pesado toma conta de tudo — nem o vento ousa soprar. Chego diante de portões imponentes com uma placa que avisa: “Propriedade Particular”. Há homens armados vigiando em torres e na entrada. Acredito que sejam monstros também. Permaneço dentro do carro, observando, e sei que eles também me observam. Procuro uma forma de entrar naquela propriedade — meu irmão está lá dentro.
Depois de analisar o local com atenção, lembro da vez em que me perdi na floresta e um grande lobo prateado apareceu. Dirijo por mais alguns minutos até onde o carro já não consegue passar. Para pegar a trilha, preciso escalar um barranco e entrar na floresta assustadora. Sigo o sinal da localização do celular do meu irmão.
Pego meu arco, o armo com flechas envenenadas com acrônico e as coloco nas costas. Prendo a faca na cintura e sigo pela trilha. A floresta está repleta de criaturas, mas, de al