Sarah e Guillaume estavam concentrados, preparando cada detalhe do ritual. A lua brilhava intensamente no céu, um farol prateado que parecia guiar suas intenções. Eles haviam estudado cada passo com meticulosidade, pois sabiam que qualquer erro poderia ser fatal. O vento cortante da noite soprava contra suas peles, mas ambos ignoravam o frio, focados na cerimônia que estavam prestes a realizar.
O local escolhido para o ritual era uma clareira afastada da matilha, onde a energia da terra pulsava mais forte. O ar estava carregado, vibrando com uma força invisível. O vento assobiava entre as árvores, como se sussurrasse advertências sobre o que estava prestes a acontecer. O chão estava coberto por folhas secas e galhos, que se quebravam sob os pés dos presentes. Todos observavam com expectativa, alguns mais receosos do que outros.
Cada ponto cardeal foi marcado com um dos quatro elementos essenciais. No Norte, um pedaço de carvão representava a terra, a base sólida de tudo o que existe.