SAMANTHA VASCONCELOS
Finalmente, chega o dia de irmos para minha cidade natal. Ian e eu embarcamos de madrugada. Mal posso esperar para ver a reação da minha família ao vê-lo.
Minha família Italiana e muito barulhenta.
Ian é calmo, recatado. Um típico estrangeiro. Elegante e discreto. Um homem de poucas palavras.
Bom, mal posso esperar!
Chegamos em meia hora.
Há um carro nos esperando quando aterrissamos. Ele abre a porta para mim, meu perfeito cavalheiro. Nem acredito, parece que vivo um sonho!
Coisas simples como essa fazem meu coração pular dentro do peito. É possível as coisas serem tão fáceis? Tão simples? Vamos direto para casa dos meus pais, marcamos de tomar café da manhã com eles.
Meu estômago está revirando de ansiedade.
— Estou muito nervosa – sussurro.
Ian me olha e dá um sorriso.
— Por quê?
Dou de ombros. Ele pega minha mão.
— Vai dar tudo certo.
Assinto. Entramos em uma rua muito familiar para mim e a euforia bate com mais intensidade. Estou louca para vê-los. E nervo