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InicioNaomi - Sob a Mira do Destino
Naomi - Sob a Mira do Destino

Naomi - Sob a Mira do Destino PT

Romance
Katherine C. De Almeida  En proceso
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Resumen
Índice

Sinopsis

CruelImplacableodio amarAmor secreto

A história pode conter cenas e acontecimentos fortes e sensíveis para algumas pessoas. Caso tenha problemas com agressões, abusos sexuais, tortura e assassinato, recomendo que não leia. Caso não, fique à vontade e curta a leitura. *┡━┈┈┈━ﻬೄೊﻬﻬೄೊﻬ━┈┈┈━┩* Um casal perturbado pelo destino, ou seria por Andrew Noah? Pai de Naomi Benedict? Que não permite que sua filha siga a vida longe do terror que ele criou e que guarda um segredo que mudaria completamente o destino da jovem? Steve Ryan é um jovem encantador, que ao cruzar seu caminho, fará de tudo para quebrar a maldição que o Destino colocou na vida de Naomi, deixando-a amarga e sem vida. Eles serão capazes de enfrentar o todo poderoso Andrew? Encarar o Destino de frente e fazer sua própria história? Ou nem mesmo o amor será capaz de abalar todas as barreiras postas sobre eles? LIVRO 1 DA SÉRIE DESTINO Capa feita: @KathySeraph

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Naomi - Sob a Mira do Destino Novelas Online Descarga gratuita de PDF

Último capítulo

  • Epílogo

    12 anos depois...— Mamãe! Tio Robbie me blateu!— É o quê?Naomi viu seu filho, a cópia de Ryan, correndo até ela com o choro preso na garganta, o rostinho vermelho, e seu cabelo castanho encaracolado bagunçado.— Só puxei a orelha dele!Disse Robbie, vindo logo atrás.— O que você fez Thomas Benedict?— Eu faei que Charle é ma!— Tom, eu não disse pra deixar seu primo em paz?Naomi o pegou no colo. Tom escondeu o rosto no pescoço da mãe, ao ouvir a voz impetuosa de seu pai.— Calma amor, eu vou falar com ele. Vai entreter seus amigos.Ela acaricou-lhe o rosto. Steve respirou fundo e assentiu.— Tudo bem, mas vou falar com ele mais tarde.— Entendido. E você Robbie, vamos conversar depois.Naomi não queria estragar a festa do trigésimo oitavo aniversário de seu marido. Então tratou de resolver o problema.Não era de agora que Tom vinha implicando com o f

  • Capítulo 40: Liberdade

    Depois daquela conversa, aos poucos, Naomi foi se acostumando, principalmente em chamar Amy de Natasha. Foi um período de muitas adaptações.Pela primeira vez na vida estava livre. Não tinha sua mãe, não tinha Andrew. Por um lado a liberdade era simplesmente a coisa mais fantástica que ela poderia apreciar, mas por vezes, sentia falta de ter algum familiar ao seu lado. Não mudaria nada do que aconteceu com Andrew, mas se pudesse voltar para o tempo de sua mãe, teria pedido pra ela ficar um pouco mais naquele dia, talvez se ela ainda vivesse, muitas coisas seriam diferentes em sua vida.Entretanto, o destino quis assim. Não foi uma escolha que ela fez, e infelizmente precisava lidar com aquilo.Uns dias depois, Naomi soube que Natasha havia decidido continuar em Bristol. Havia encontrado outra coisa que gostava muito de fazer, e também um motivo para ficar.Ella lançou seu primeiro livro algumas semanas depois, Apenas um Sonho.O mesmo havia

  • Capítulo 39: Uma última lição

    Entretanto, naquele instante, isso pouco lhe importava. A única coisa que desejava era ter sua paz e liberdade. E estava tão próxima da mesma que chegava a parecer um sonho.Ela parou ao lado de Natasha, o rosto refletindo a raiva e a dor, os olhos brilhando em sentimentos que se afloravam.— Você sabe o verdadeiro significado desta palavra? Você me destruiu Andrew. Você acabou com a minha alma. Você devia me proteger! Devia me amar, cuidar de mim, como todo pai cuida da sua filha, mas ao invés disso, você me destruiu, me transformou em uma escrava da escuridão. Uma boa parte do que sou hoje devo a você, e não ache que isso é motivo de orgulho, porque não é!Andrew desviou o olhar e respirou fundo.— Eu sei que errei com você. Mas...— Não! Cala essa maldita boca. Não há nada no universo que justifique suas maldades. O que você iria dizer? Que perdeu o controle? Que ficou obcecado? Tudo isso eu já sei. Mas se você saísse todos os dias pra beber, n

  • Capítulo 38: O Agente

    — Você não disse que me ama uma última vez.Disse Naomi, sem qualquer esperança no corpo.— Não vamos morrer aqui.— Quero ver quando vai perceber que está errado.Steve estava prestes a falar quando a porta abriu. Andrew entrava com seu sorriso mais caloroso.— Sentiram minha falta?— Desejo imensamente que vá para o inferno quando sua hora chegar.— Oh querida, não seja tão mal educada, eu te ensinei bons modos.Naomi continuou com o olhar repleto de raiva e fúria refletindo em seus olhos.— Eu pensei em torturá-los um pouco, sabe, a título de diversão, mas pra que sujar minhas mãos com isso? Eu posso apenas fazer o que sempre quis e pronto.c— Queria fazer conosco o que mandou fazer com o Adam, não é?Ele respirou fundo e tornou a sentar na cadeira, cruzando as pernas.— O Adam foi um pequeno equívoco, confesso. Exagarei em acabar com a vida do pobre rapaz, afinal, você não aprendeu a lição e se j

  • Capítulo 37: No auge da loucura

    Naomi fechou os olhos, e só por um segundo, não quis acreditar que era Andrew quem estava ali. Apenas por um segundo. Porque logo depois, ela jurava que com as mãos livres, poderia estrangulá-lo.— Enlouqueceu? O que pensa que está fazendo Andrew?Ele riu e sentou na cadeira trazida por um de seus homens. Ele cruzou as pernas, ajeitou o paletó em seu corpo e a encarou com um sorriso sublime. Parecia prestes a noticiar que haviam ganhado na loteria.— Eu enlouqueci? Achou que ia namorar escondido e eu jamais iria saber? Oh Naomi, você me subestimou demais.Naomi relaxou a expressão de ódio estampada em seu rosto e engoliu em seco. Ele sabia. Tudo fazia sentido. Andrew não colocaria tanto em risco a menos que perdesse o controle de vez. E agora ele sabia que não tinha nenhum.— O que vai fazer com a gente?Steve perguntou, com uma sobrancelha arqueada e um tom de desafio. A raiva também crescia e ardia em seu peito como em suas veias.Andrew l

  • Capítulo 36: A Garoa Estremece

    — Então minha filha, estão mesmo namorando? É coisa séria? Porque meu Ryan é menino pra casar.Steve arregalou os olhos e começou a tossir o suco de laranja que havia se engasgado.— Steve? Meu Deus, você está bem?Ele deu sinal de positivo e bebeu um copo de água.Eve continuou comendo tranquilamente enquanto o observava se recuperar.Mãe, não precisa de interrogatório ok?— Está tudo bem, até que está sendo divertido.— Viu, ela não se importa.Naomi passou a mão no ombro dele e sorriu, voltando a comer.— Espero que estejam usando camisinha, não quero netos ainda sabe.Foi a vez de Naomi se engasgar com a comida e precisar da ajuda de Steve para não acabar morrendo por sufocamento de bolo de carne.Depois de alguns minutos inquietos na mesa, tudo voltou ao normal.— É melhor não comer e nem beber até ela terminar.Ryan sussurrou, próximo a ela. Naomi apenas assentiu.— Cadê o Robbie, s

  • Capítulo 35: Nuvens carregadas

    Ella levantou gemendo de dor. A cadeira até era confortável, mas a oposição acabou com suas costas. Quando notou Steve e Naomi dormindo de conchinha, procurou abafar seu som e se colocou no modo mudo.Saiu do quarto e respirou fundo.É engraçado como sempre imaginamos uma coisa e no fim, é totalmente diferente.Ontem deveria terminar em mais festa ao descobrir a saída para a obsessividade de Andrew e, de repente, Naomi estava prestes a voar em seu pescoço e arrancar-lhe cada pedaço até não sobrar nada nem pros urubus. Era justificável sua fúria, afinal tratava-se de algo que sua mãe havia deixado. Mas aquele descontrole era inovador para Ella.Em silêncio, ela foi pra cozinha e começou a preparar alguma coisa.Steve se espreguiçou lentamente, e notou um vazio entre seus braços. Ele abriu os olhos e viu Naomi em frente a enorme janela de vidro, observando os ventos soprando as árvores.— Naomi?Ela continuou imóv

  • Capítulo 34: O Testamento

    Naomi sentou sobre a cama. Os outros papéis estavam impressos, mas Ella deixou todos reunidos ao lado do computador. Ela virou a cadeira para olhar Naomi, que ainda não tinha pego o papel. Depois do que pareceu uma eternidade, ela enfim pegou o documento, respirou fundo e começou a ler.A essa hora Steve já tinha religado os celulares e voltado a festa. Ele observava a todos, sentindo-se como um pequeno gato em meio aos leões. Bastava olhar para qualquer pessoa ali para saber que não pertencia a este mundo. E não era pelas roupas caras, pelos seguranças em voltas ou as mulheres a seus pés, mas pela falta de alegria, de sinceridade, honestidade estampadas em seus rostos muito bem disfarçados.A maioria fazia o que fazia por dinheiro, poder, estabilidade social. Nada daquilo o atraía. E ele sabia que a Naomi também não, talvez por isso se apaixonou por ela. Por ela ser diferente deles, mesmo tendo suas semelhanças. Naomi podia ter seu passado sombrio, marcado, fodido, como

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Capítulo 1: Um pequeno esbarrão
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
Naomi Benedict desfilava com sua bota alta acima do joelho e moletom cinza, pelo seu shopping preferido em Bristol, quando de repente esbarrou com um jovem de olhos castanhos, cujo nem o inexplicável universo poderia explicar tamanha beleza.— Esqueceu os óculos de grau em casa, gracinha? Ela fitou-o por longos segundos. Depois piscou rapidamente e deixou que um desdenhoso sorriso formasse em seus lábios. — Eu enxergo tão bem quanto você, usando esses óculos falsos. A Convenção de nerds fica do outro lado da cidade, sabia? — Olha garota, pra sua informação, tem muitas vantagens em ser nerd. E você nem queira imaginar quais são. Um sorriso que deixou Naomi perturbada surgiu nos lábios do jovem de beleza inconfundível. Ele voltou a andar, deixando ela mais intrigada e com cada célula do corpo em alerta. Os olhos cinzas reluziam como a prata, enquanto ela observava ele caminhar. Até mesmo seus ombros eram perfeitamente a
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Capítulo 2: Coincidência ou Destino?
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
Primeiro ela passou o resto da manhã dançando como louca em seu quarto. Precisava extravazar e tirar toda a tensão acumulada em seu corpo. Depois foi até a academia na mansão e descontou sua raiva descontrolada em um saco de areia. Pouco depois do meio-dia ela saiu e foi até a casa de uma amiga, Amy, que tinha vindo há poucos meses dos Estados Unidos para tentar inovar a carreira de fotógrafa. — Muito ocupada senhora Stone?Ela disse tirando os óculos e com um sorriso zombeteiro. Amy balançou a cabeça e a puxou para dentro de casa. — Pra você? Nunca! O que a princesa das corporações Noah deseja em meu humilde lar? — Provocar um pouco o senhor Noah e fugir do tédio.— Seu desejo é uma ordem. Elas riram e começaram a conversar sobre trivialidades. Naomi fazia qualquer coisa para fugir de Andrew e sabia que sempre podia contar com Amy. Ela permaneceu na casa de Amy por longas horas. Voltou apenas perto da meia-noit
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Capítulo 3: O Trabalho
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
Naomi ansiava pela chegada do motorista. Odiava estar daquele jeito, sentindo-se como uma adolescente idiota a espera do grande amor.Seu quarto havia sido todo arrumado e o material para o trabalho providenciado. Ela sabia que tinha de manter distância de Steve. A professora mencionara seu nome e não foi difícil encontrar mais informações sobre ele, não com o sistema que tinha. Não havia muitas coisas, apenas que ele trabalhava em uma lanchonete, pagava o curso com o trabalho e ajudava sua mãe a criar os irmãos gêmeos de 12 anos, e o irmão mais velho tinha conseguido uma bolsa para estudar em Londres e passava maior parte do ano lá. Com certeza era mais do que ele sequer poderia saber sobre ela. Claro que se fizesse o mesmo iria descobrir que ela era filha de um dos homens mais importantes e influentes do mundo, não apenas da Inglaterra. A Noah Empreendimento tinha um número de filiais maior do que ela poderia contar, e não era novidade que
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Capítulo 4: A Tempestade
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
Ryan demorou pelo menos meia hora em uma única página. Ele não estava conseguindo se concentrar de nenhuma forma. Achar as palavras em espanhol que eles ainda não conheciam era fácil, o problema estava em saber o que escrever. Em conseguir tirar toda a cena recente com Naomi da mente, inclusive seu jeito de rir. Mesmo com ela ao seu lado praticamente, ele buscava a imagem dela sorrindo, só pra sentir o coração palpitar de novo. E quando olhava para o lado, lá estava ela, lindamente concentrada no que estava fazendo, como se o mundo tivesse parado, o frio não fosse tão frio, o céu não fosse tão escuro, o tempo não fosse o tempo, e restasse apenas os olhos brilhantes e cabelos esverdeados próximo a ele, com a cabeça baixa e a concentração ao máximo.— Vai escrever ou não? Não ouço o barulho das teclas.Ele olhou pra tela e coçou a nuca, levemente constrangido.— Eu não estou conseguindo. Seu mistério está me matando. Eu não consigo entender porque me odei
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Capítulo 4: A Tempestade
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Ryan demorou pelo menos meia hora em uma única página. Ele não estava conseguindo se concentrar de nenhuma forma. Achar as palavras em espanhol que eles ainda não conheciam era fácil, o problema estava em saber o que escrever. Em conseguir tirar toda a cena recente com Naomi da mente, inclusive seu jeito de rir. Mesmo com ela ao seu lado praticamente, ele buscava a imagem dela sorrindo, só pra sentir o coração palpitar de novo. E quando olhava para o lado, lá estava ela, lindamente concentrada no que estava fazendo, como se o mundo tivesse parado, o frio não fosse tão frio, o céu não fosse tão escuro, o tempo não fosse o tempo, e restasse apenas os olhos brilhantes e cabelos esverdeados próximo a ele, com a cabeça baixa e a concentração ao máximo.— Vai escrever ou não? Não ouço o barulho das teclas.Ele olhou pra tela e coçou a nuca, levemente constrangido.— Eu não estou conseguindo. Seu mistério está me matando. Eu não consigo entender porque me odei
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Capítulo 5: O início de um recomeço?
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
— A que devo a honra da ligação de minha estimada filha?Andrew estava com um charuto cubano entre os dedos e uma mulher em seu peito, quando atendeu ao telefone. Ele tinha um quarto ao lado do escritório e requisitar uma funcionária para seus prazeres não era difícil.— Trouxe um colega de classe para fazer um trabalho, pela manhã. Mais graças a tempestade ele não pode ir embora.Andrew sentou na cama e deixou seu charuto na mesa de cabeceira ao lado. — E só agora me fala isso? Você por acaso não trouxe nenhum namoradinho, trouxe? Sabe o erro que isso seria. Eu teria que matá-lo com minhas próprias mãos para mostrar o quanto sua tolice lhe custou.Naomi respirou fundo e sentou na cama. Só de pensar em Steve nas mãos de Andrew seu corpo tremia. — Ele é apenas um colega de trabalho. Está no quarto de hóspedes, pode conferir com seus empregados. A tempestade não permite que nem mesmo Andrew Noah saía de seu glorioso Castelo, por que eu m
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Capítulo 6: Uma conversa amigável
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
Naomi sentou na cama com as pernas de índio e Steve sentou na cadeira do computador, prestando atenção em cada palavra e em como ela explicava pacientemente e detalhadamente cada tema. Ele reparou em como ela tirava o cabelo do rosto para falar, como passava a língua nos lábios depois de falar durante vários minutos sem parar, em como ela piscava várias vezes quando sentia que a empolgação ia tomar conta dela e dominá-la.Para Ryan, aquilo foi como senti-la. Perfurar qualquer centímetro que seja da muralha era uma evolução que ele queria comemorar. Naomi estava se tornando algo especial, não era como correr vários metros em determinados segundos para se sentir realizado com o desafio, ou como aprender uma música nova em um único dia e cantá-la no outro, ela era uma pessoa com sentimentos, para a surpresa de alguns. Mas sentimentos tão profundos e obscuros que o risco para quem deseja mergulhar não pode ser medido. Porém Ryan estava disposto. Havia algo
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Capítulo 7: Uma trégua afinal
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
Ryan ficou parado, sentado na cadeira, sem compreender. Ela parecia ter gostado do toque. Na verdade, podia sentir que ela gostara. Mas quando ele se afastou por alguns segundos, ela se fora. Havia algo de muito errado que ele tinha de descobrir. Só não fazia ideia de como e nem por onde começar.***Naomi se trancou no quarto e soltou a respiração pesada. Seu coração acelerou e parecia querer esmagar seu peito. Suas mãos tremiam assim como suas pernas não a sustentavam mais. Nenhum outro homem a tocara e aquilo era perturbador. Naomi não conhecia aquilo que Ryan tinha feito. A delicadeza do movimento, o toque sútil, os olhos brilhando com a chama do desejo se transformando.Ela tomou um longo banho, onde deixou as águas banharem seu corpo e lavar sua alma com lentidão e profundidade.Naomi não podia ceder. De forma alguma, devia se render ao sentimento que brotava em seu peito. Ela sabia o mal que isso faria na vida de Steve. O perigo q
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Capítulo 8: O começo de uma amizade
Naomi - Sob a Mira do Destino /Katherine C. De Almeida
— Andrew costumava dizer que eu era igual a ela, talvez por isso...Ela disse de repente, se virando lentamente logo após não concluir a frase.Naomi ainda segurava a xícara de chocolate quente com firmeza. As gotas de chuva que molhavam a janela de vidro eram como cada lágrima que ela já derramou.— Talvez por isso o quê?— Bem, meus cabelos eram iguais e os olhos também.— Dona Lucy tinha cabelo verde?Ela balançou a cabeça, com um sorriso contido.— Não seu idiota, era preto. Meu cabelo é preto, só está pintado de verde escuro. Dá pra perceber pela raiz.— Achei que era um novo tom de verde.Falou despreocupado. Os braços cruzados sobre o peito firme.— Você é um idiota mesmo.Desta vez ela sorriu, mas virou o rosto para que ele não visse. Steve tinha certeza que podia ver uma sombra de sorriso curvada em seus lábios, mesmo que ela tentasse esconder.Ela até poderia negar, mas ele estava ciente da
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Capítulo 9: Volta pra casa
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Steve percebeu o olhar de Naomi para a janela e também notou a calmaria que o tempo estava absorvendo. Quase não parecia que chovia com uma intensidade impressionante nas últimas horas. — Parece que não terá de me aturar por muito mais tempo.Ela se virou, com um sorriso contido.— Foram horas interessantes, admito.— Espero que possamos repeti-la sempre.— Receio que não.Ela olhou mais uma vez a janela e soltou um suspiro longo.— Acho melhor ir. Andrew vai chegar logo.— Tem medo que seu pai me encontre aqui?— Tenho, mas não por mim.— É por mim ? Naomi revirou os olhos e voltou-se para a janela. A chuva cada vez menos intensa.— Melhor ir Steve. Ele assentiu, com um leve sorriso no canto dos lábios. Não precisava de resposta, de alguma forma estranha, ela se preocupava com o que aconteceria com ele caso seu pai chegasse. Ele não fazia ideia do que Andrew poderia fazer, mas preferiu n
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