Narrador
Tae estava parado, de braços cruzados, na sala de espera. Ele não estava agitado, e sim aguardando novas notícias sobre seu pai. Jieun, por outro lado, chorava, rezava, gemia de agonia. Ela imaginou que seu marido não ia voltar, pois viu a maneira como o levaram na maca: ele tinha uma mancha roxa no peito.
Jieun não conseguia controlar sua imensa ira, e acabou descontando em Tae:
— Viu o que você fez? É culpa sua!
— Eu o demiti, como tantas vezes ele fez com tantas pessoas. — Tae encolheu os ombros, mas entendia a dor dela.
— Ele é o seu pai!
— Ele me queria morto! — Tae grunhiu.