༺ Diogo Scott ༻
Estou observando Isabella dormir serenamente. Vendo assim, deitada tão calma, ela parece tão inofensiva… Não lembra em nada aquela criatura fria, ríspida, sempre pronta com uma resposta afiada na ponta da língua.
Me levanto devagar e caminho até a varanda. Preciso respirar um pouco. Esses últimos meses têm sido sufocantes. É como se o cerco estivesse se fechando cada vez mais ao meu redor.
Os familiares de Isabella não me dão um dia de paz estão infernizando minha vida com ligações, ameaças veladas, cobranças.
E, como se não bastasse, ainda preciso resolver aquele maldito problema com meu ex-funcionário, Edgar, que resolveu abrir a boca para as mídias, espalhando acusações que podem me arruinar.
E esses abutres, esses malditos paparazzi, não me deixam em paz nem por um minuto sequer. Para piorar, ainda tem aquele investigador desgraçado, que não desgruda da minha sombra.
Recentemente me enviou uma intimação extrajudicial: ou compareço para prestar esclarecimento