༺ Diogo Scott ༻
Ao entrar em minha casa, pego o primeiro vaso que vejo pela frente e o arremesso com toda a brutalidade contra a parede. Desgraçada! Continua escorregadia como sempre.
Juro que Isabella está conseguindo me irritar com essa maldita teimosia de continuar me evitando. Mas ela não pode me culpar. Eu tentei ser amigável. Se ela quer do jeito difícil, que seja. Vou mostrar a verdadeira face do demônio.
Tiro meu paletó, em seguida a gravata, dobrando as mangas da camisa. Vou até a adega de bebidas e me sirvo de uma dose generosa de uísque. Estou possesso de raiva. Fico imaginando: se eu não tivesse saído daquele lugar a tempo, aqueles caras teriam me fuzilado a tiros.
Tenho quase certeza que, neste exato momento, aquela peste está rindo da minha cara por ter se safado. Mas isso vai durar pouco.
Vamos ver quem vai rir por último, sua ninfeta. Quando eu colocar as mãos em você...
Venho planejando algo para ela há tempos. Vou até minha mesa, abro a gaveta e pego uma pasta.