A viagem durou cerca de meia hora. Quando o carro finalmente parou, Malú se escondeu da melhor forma que pôde.
Assim que a porta se abriu, ela ouviu os funcionários conversarem.
— Só vou levar essas caixas lá para o fundo e vamos almoçar.
— Tá bom, vou te esperar no refeitório.
Quando ele terminou de retirar a carga, ela olhou e notou que estava só, foi a oportunidade perfeita para sair. Malú se colocou para fora e percebeu que se tratava de uma espécie de empresa de suprimentos alimentícios. Havia homens para todos os lados, carregando e descarregando caminhões e paletes, todos bastante ocupados para notá-la. Tranquilamente saiu de dentro do veículo, seguiu pelo pátio principal em busca da saída e logo avistou. Naquele instante, sentiu um alívio, pois realmente estava livre. No entanto, não poderia comemorar, pois seu pai ainda estava sob os cuidados de Dante, e tinha plena certeza de que ele iria usar isso a seu favor. Por isso, precisava pensar rápido, e ao passar pela guarita, no