“Ele a encontrou. Mas dessa vez, foi o mundo que quase a perdeu.”
A floresta havia mudado de tom.
O verde vívido da tarde foi engolido por um cinza escuro e denso. O céu trovejou como um aviso, e a primeira gota caiu — pesada, fria, implacável.
Depois dela, centenas. A tempestade chegou.
Viktor Belmont estava encharcado.
A farda pesava, o rádio chiava com interferência, e a cada passo no mato molhado, ele sentia o coração acelerar. Não pelo medo de não encontrar Sophia.
Mas pelo pavor real de estar tarde demais.
— “Scoot, aqui é Alfa-1. Responda.” — Ele repetia, vez após vez.
Nada.
— “Bee, Joker, Hawk. Algum sinal?” — A voz dele era firme, mas havia algo nela... um desespero que ele tentava disfarçar.
— Aqui é Bee. Nenhum rastro ainda. Mas estou seguindo o sinal fraco da pulseira de monitoramento.
— Joker aqui. Achei rastros... mas estão indo direto pra um penhasco.
— Hawk … nada do lado oeste. Mas tô indo até o fundo do vale.
O som da chuva abafava tudo, mas não abafava o eco daquela