A lua alta lançava um brilho pálido sobre as árvores retorcidas da floresta. O cheiro úmido da terra misturava-se com o odor distante de sangue e metal, uma lembrança persistente das caçadas recentes. Nós estávamos próximos. Podíamos sentir.
— Está aqui. — A voz de Garran era baixa, mas carregava uma certeza que fez todos se entreolharem.
Eu inspirei profundamente, puxando o ar frio da noite para dentro dos pulmões. O cheiro estava lá — fraco, misturado com outros aromas, mas inconfundível.
Isadora Vorn.
Por anos a procuramos, seguindo rastros frios, lidando com pistas falsas, sempre um passo atrás. Mas agora... agora estávamos perto o bastante para sentir sua presença na pele.
— Quanto tempo até alcançarmos o território do Clã Eclipse? — perguntei, minha voz cortando o silêncio da noite.
Garran olhou para o horizonte, onde as árvores pareciam mais densas.
— Poucas horas, se nos movermos rápido. Mas não podemos avançar de qualquer jeito.
— Você teme os Eclipse? — Outro guerreiro zombo