↠Quadrilogia Ambrogetti - Máfia Italiana Nefertari Ambrogetti, a princesinha da família, era uma jovem sonhadora e cheia de brilho no olhar, nem ao menos cogitava em participar da máfia da famiglia, entretanto como sabemos o destino é traiçoeiro, e ele fez a jovem ver de perto a maldade humana. Após viver um inferno, tudo mudou, a antiga Nefertari, morreu, aquele brilho no olhar morreu, tudo foi deixado para trás, ela assumiu seu posto na máfia, sendo a capo bastone, braço direito de seu irmão Apolo. Ela agora possui uma postura de cruel, sem coração, assim como seus irmãos quando estão lidando com assuntos da máfia, mas fora dela, não muda muita coisa. Seu sangue falou mais alto e ele busca apenas por mais sangue, sangue de seus inimigos, e é exatamente isso que a move. Khalil Ivankov Özçvit, filho da máfia Árabe com um pé na mafia Rússia, é um homem muito vivido, que já fez e presenciou acontecimentos bárbaros. Assim como todos que vivem nesse mundo, ele tem suas cicatrizes, seus infortúnios. Mas agora viverá um dilema, entre o amor e o dever, de se casar com a italiana. Duas pessoas do mesmo mundo, que trazem consigo cicatrizes profundas, e uma delas os fazem questionar se ainda possuem salvação. Um acordo que foi feito antes mesmo deles nascerem será posto à mesa, é o momento de torná-lo real. Uma união entre as famílias deverá ocorrer, por um casamento. *┈┉┅✧๑✿ೊ❀ೊ✿๑✧┅┉┄* •Este é o LIVRO 2, mas não necessariamente precisa ler o livro 1, mas caso tenha interesse e queira saber mais sobre a família, então indico. •Não é livro de Hot explícito! Mas pode ter cenas que alguns considerem de cunho sensível.
Leer másPrólogo
Nojo. Raiva. Tristeza. É tudo uma mistura, aqueles malditos acabaram com tudo que eu tinha, levaram desde a minha virgindade até minha vontade de viver. Malditos, eu preferia estar morta. Limpo as malditas lágrimas que insistem em escorrer pelo meu rosto, mesmo não querendo mais chorar, é como se eu não conseguisse parar, é como se meus olhos sangrassem, mas em vez de sangue, são lágrimas, é como uma dor latente. Os desgraçados, que me desgraçaram, devem pagar, mas não perante a lei, não é suficiente, eu sei que meus irmãos estão atrás deles, mas acho que nem isso é suficiente. Pego a esponja e esfrego todo meu corpo pela quinta vez, o hilário é que me sinto ainda mais suja. Observo meu corpo, minha pele está toda avermelhada, esfrego ainda mais. As lágrimas ficam mais intensas, grito, choro, passo minhas unhas pela pele com tamanha força que sinto a ardência da pele ferida, mas não me importo. Ainda sinto o toque deles. Ouço suas vozes, como se ainda sussurrassem em meu ouvido. "Sua vadiazinha gostosa, vem cá vem." "Tão apertadinha, sei que está gostando" Caiu ao chão e choro ainda mais, mordo meu braço, me arranho, sinto tanto nojo, que vômito. Doi, eu só quero que passe. Mas não dói o corpo, minha dor está na alma. Soluço e sinto braços ao meu redor, não esboço reação, a pessoa me enrola e desliga o chuveiro. -Sorella? Vou cuidar de você.- diz meu irmão Ramsés, ele beija minha testa, pega-me no colo e me coloca na cama. Coloco minha cabeça no travesseiro e não digo nada, não tenho nada a dizer, estou enojada, envergonhada, morta. -Não aguento vê-la assim.- ouço minha mamma falando com Ramsés. -Encontre-os.- ordena. -Nos vamos encontrá-los.- diz e sinto alguém fazer carinho em meus cabelos. Fecho os olhos. -Estou aqui filha, você não está sozinha, está segura, está em casa.- diz com a voz embargada, eu sei que estou segura, mas é tarde demais. Abro os olhos e me sento na cama. Olho em seus olhos, há dor neles, passo minha mão em sua bochecha e sorriu de lado, um sorriso triste e vazio. -Eu quero morrer.- consigo pronunciar em um fio de voz e volto a chorar soluçando. Deito a cabeça em seu colo, em busca de algum consolo. *** Tudo andava tenso na mansão Ambrogetti, desde o sequestro e depois a volta da Nefertari, seus irmãos não conseguiam comer e nem sequer dormir, todos atormentados, e em busca de quem tanto machucou sua irmã. -Quais as novidades? .- questiona Apolo cansado, já faz duas semanas que procuram os homens e principalmente o mentor do sequestro da Nefertari. -Temos um homem que pode nos levar a eles. - diz Ramsés observando a tela do computador. -O deixem comigo.- responde Hades se levantando, ele dos irmãos sempre foi o mais dedicado, na prática da tortura. -Tratamento especial para ele. - ordena Apolo. -Com certeza capo.- garante, e antes que continuem a porta é aberta, e para surpresa de todos Nefertari entra. -Sorella?.- É a primeira vez desde que tudo ocorreu que ela sai do quarto, mas não foi só isso que chamou a atenção dos irmãos.A irmã estava com uma postura extremamente séria, uma postura que nunca tinham visto antes. - Eu falarei com este homem.- diz firme. -O que? Não, o Hades cuida disso. - responde Apolo com a mesma firmeza apresentada pela irmã. -Não. Sou eu quem tem direito de fazer isso, cansei de ser uma idiota. - fala com a voz entrecortada, mostrando que não está tão inabalável quanto quer mostrar. -E o que isso significa?. - questiona Hades intrigado. -Que eu quero me vingar, e não deixarei que façam isso por mim. -Nefertari, você não é assim. - argumenta Ramsés. -Não era, agora sou. Eu quero ser. -Não é assim tão simples.- Hades se aproxima dela. -Então me ensine, eu quero entrar. -Entrar? Esse caminho não tem volta.- lembra Apolo passando as mãos no cabelo. -Eu sei, mas eu cansei de ser aquela mulher que não sabia se defender, que não podia revidar, eles me destruíram, e a única coisa que me fez sair daquele quarto, e querer ainda viver é saber que posso me vingar deles, os fazerem pagar na mesma moeda, eu quero sangue, os quero morto, mais por minhas próprias mãos.- diz deixando todos no recinto sem fala.- Eu quero presenciar o exato momento que eles morrerem, quero os ouvir suplicar, quero que chorem, e quero me deleitar na dor deles. -Sabia que o sangue da família uma hora ou outra falaria mais alto.- diz Hades e coloca sua mão no ombro da irmã.- Mas o caminho que está querendo percorrer é sem volta, haverá muitas mortes e sangue, está pronta para embarcar a caminho do inferno? -Eu já estou nele, então agora quero abraçar o diabo. *** Anos mais tarde: -Diga-me com quem andas que direi quem tu és.- recito o versículo olhando para ele, vejo quando ele engole em seco. -E-Eu juro que não o conheço, ele só pediu ajuda com o carro.- diz Max enquanto observo a mentira saltar de seus lábios melados de sangue. Pego novamente meu soco-inglês rosê e coloco em minha mão direita.- Por favor, eu não sabia...- súplica, olho bem para seu rosto e percebo que tem ainda uma parte intacta, ótimo, distribuo mais socos em seu rosto, deixando agora tudo uniforme. -Não minta Max, sabe muito bem que reconheço uma mentira de longe.- digo parando com os socos e me aproximo da mesa onde meus utensílios estão expostos, pego primeiro um copo com água, se hidratar é importante. Ouço a porta ser aberta. -Sorella, o rato já abriu o bico?- pergunta Hades vindo até mim, ele deposita um beijo em minha testa, e observa a mesa.- O que usará? Tem uma vasta opção.- pergunta com a mão no queixo. -Por favor, senhor Hades, eu não traí os senhores.- fala e soluça. -Que tal a forquilha do herege? .- pergunto com o garfo medieval de duas pontas em mãos, e sorri abertamente. -Ótima escolha sorellina.- viro para o Max já com o garfo em mãos, seus olhos se arregalam. -Por Deus não! Tenha piedade.- diz desesperado, desfaço meu sorriso e olho em seus olhos sem desviar, vejo seu medo, pavor, ele está encurralado. -Então, DIGA O QUE EU QUERO.- grito em seu rosto. -Eu não posso.- diz abaixando a cabeça. -Não pode? Resposta errada.- digo o olhando com desprezo.-Levantem a cabeça dele.- digo olhando para o Ethan e Hawke. -Não, tenham piedade, eles mataram a mim e minha família.- diz em súplica.- muitos dependem de mim. -Que pena, mas não é problema meu.- ele se debate e tenta a todo custo se desvencilhar.- O segurem firme, não quero que ele morra antes da hora.- me aproximo quando vejo que ele já está pronto, coloco a fivela do garfo em seu pescoço e prendo bem, ajeito o garfo em seu queixo e a outra parte em seu osso esterno, assim ele mesmo se matará, devido que será obrigado a permanecer com a cabeça erguida o tempo todo, sem deitá-la, olhar para o outro lado ou ver o próprio corpo, qualquer movimento ou descuido penetrará em sua mandíbula, o que será trágico, para ele. Ele chora silenciosamente agora. A porta é aberta novamente e agora é o Ramsés. -Cazzo, o que esse infeliz fez? .- pergunta devido que estava em viajem e não sabe das últimas. -Ele é o delator. -Peraí, foi por culpa dele que levei um tiro? -Sim. -Figlio di puttana.- esbraveja se aproximando dele, mas impeço que faça qualquer coisa. -Como foi Viena? .- pergunta Hades comendo amendoim, ele está sentado mais ao canto, observando o homem suando na cadeira. -Su-suuu...liv-vann.- sussurra com medo de falar mais alto e o garfo penetre. -Repita.- ordeno me aproximando. -Suuulivan. -Sulivan? Sulivan de quê? -González.-diz ainda baixo.- México. -Sulivan González, do México. Pesquise Ethan.- peço e ele sai em busca de nosso hacker. -M-me solta.- implora. -Farei melhor.- digo e coloco minhas duas mãos em cada lado de seu rosto e pressiono contra o garfo que penetra em sua mandíbula. -Aaaaaaaaaa.- grita e vejo seus olhos se revirarem, termino e o imundo não respira mais. -Procure saber tudo sobre a família dele, os deixem em segurança, eles não tem culpa do que esse verme fez, e se livrem do corpo, mas mandem uma lembrança para o González seja ele quem for.-digo olhando para o Hawke. -Que tal um vinho do Porto? O Apolo, acabou de chegar.-diz Ramsés mostrando uma mensagem de nosso irmão. -Acho ótimo. - respondo. -Prefiro um conhaque.- comenta Hades se levantando e amassando o saquinho que antes continha amendoim. -Só vamos de uma vez, preciso de um bom e relaxante banho e que tal uma massagem fratello?.- pergunto olhando para o Ramsés -Hmmm... talvez você mereça.- diz enquanto saímos daquela sala imunda. O Bunker está a todo vapor, devido a nossa próxima missão, entretanto agora só quero descansar um pouco, ir para casa tomar esse vinho do Porto que o Ramsés sugeriu.A seguir tem um breve resumo (não são as sinapses) dos livros, livro I antecede a esse, e também tem dos demais que vem após esse da Nefertari. Só para compreensão geral, alguns ficaram com dúvidas. ->Quadrilogia Ambrogetti - Máfia Italiana Livro I - APOLO: Casando com o Inimigo (O livro está completo, em outra plataforma "A") Os Ambrogetti, são uma tradicional família mafiosa italiana, sendo atualmente um dos sobrenomes mais respeitados no meio da máfia, e fora dela a família é conhecida por ter outro sobrenome, Pierre, as empresas Pierre's são as mais famosas no ramo de joalheria e Hotéis, além de estarem presentes no ramo de advocacia, tendo na família juízes, advogados e desembargadores, é uma família de grande posses, tendo pessoas de gênios difíceis de se lidar, principalmente o primogênito do falecido Sebastian, Apolo, que em meio à guerra terá que engolir seu orgulho e se casar com uma russa, Jasmim Kasyanov Vor V Zakone, filha de um dos chefes responsáveis pela morte
KHALIL IVANKOV OZÇIVIT AMBROGETTI Sentado observo a beleza de Dubai, o por do sol torna ainda mais bela a cidade. Faz 2 anos que nos mudamos para cá, com o falecimento do meu avô e a transição de poder para mim, foi necessária minha mudança, não só a minha é claro, da minha família. Tornei-me chefe da família Özçivit e Ivankov, minhas idas a Rússia, são frequentes, todo mês marco presença por la. Minha decisão de vim, foi baseada na opinião da minha mulher, que abdicou de seu cargo na família Ambrogetti, deixando-o para o seu tio Giancarlo, ela não comentou mais, sei que não foi fácil, deixar tudo para trás. Mas ela sabia que era necessária essa mudança, e bem, ela continua sendo uma capo bastone, só que agora da família Ivankov Özçivit, esse cargo não poderia ser de outra pessoa. -Meu amor? - desvio o olhar da janela e vejo minha esposa, linda como sempre, ela se aproxima e se senta no meu colo, coloco meu rosto na curva de seu pescoço, sou louco pelo seu cheiro, beijo levemente
KHALIL IVANKOV ÖZÇIVIT AMBROGETTIVê-la entrando e vindo em minha direção, sorrindo e com os olhos transbordando de emoções, é um dos momentos que ficará gravado em meu coração. Se alguém me falasse que eu sentiria tanta emoção em renovar os votos com a mulher cujo, meu avô me obrigava a casar, eu chamaria a pessoa de louca, é engraçado como o futuro é uma caixinha de surpresas.A cerimônia foi linda, os votos foram os mais sinceros, desta vez não precisei de ajudar do meu pai, nem de ninguém, eu apenas precisei olhar em seus olhos e sabia exatamente o que dizer.-HORA DO BUQUÊ. - grita Shantal. As mulheres se juntam e vão até a Nefertari que sorri do desespero delas.-Quem será a próxima? - questiona Ramsés. Estou sentado em uma mesa mais afastada com meus cunhados, apenas o Hades não está porque foi atrás da Sofia.-Não sei, mas é engraçado o empenho delas - respondo.-Rapaz, esse lance do buquê é coisa seria, sabe quem pegou o último? - fala sério.-Não, quem foi?-A Nefertari, e o
Estamos agora em um banho relaxante na banheira, estou de frente para o Khalil, que está de olhos fechados, aproveitando o momento, fecho os olhos e aproveito também. Paz, é como música para meus ouvidos, tem sido assim ultimamente. -Pensei em uma coisa. -No quê?. - indago de olhos fechados. -Em nomes. - diz e abro os olhos. - Lembrei de quando nos conhecemos. - E? - questiono e ele pega meu pé direito. - Que pensei em Afrodite. - sorriu de lado. - O que acha? -Eu gosto, Afrodite, é um nome forte. - respondo enquanto ele faz uma massagem em meu pé, suspiro apreciando. - E tem história conosco. -Então já temos um nome, falta dois, mas se for 3 meninos, ai não temos nenhum. - diz e ri. -Não se preocupe, mas temos uma quase tradição de família. -Sim, eu já percebi, por isso Afrodite. - Serão duas meninas e um menino. - falo firme olhando em seus olhos. -Porque tanta certeza? - me
Alguns dias mais tarde:NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVITSorriu quando vejo o convite de casamento do meu tio Giancarlo, eu fico tão feliz em vê-lo assim refazendo sua vida, feliz, se sentindo bem para iniciar esse novo ciclo, se permitindo amar novamente.Toda família sabe e viu seu sofrimento após a morte da sua esposa e filho, ele vingou a morte deles e depois disso parecia não querer mais viver, se fechou com sua dor, apesar disso ele sempre foi presente tanto para mim quanto para meus irmãos, principalmente após a morte do babbo, foi como um segundo pai, ele era o único que sabia lidar com a rebeldia do Hades, que céus era terrível.-O coroa vai casar. - comemora Ramsés, que leva um tapa na cabeça do nosso tio.-Não sou coroa. - balança a cabeça negativamente.-Não... eu que sou. - diz e nosso
Já se passava das 08:00 da manhã quando chegamos a Dubai, está frio e nublado, um dia que passa a sensação de tristeza, melancólico. Durante o voo eu e o Aquiles conseguimos dormir um pouco, diferente do Khalil que não dormiu um segundo se quer durante o longo voo, sua cabeça está a mil, passou o caminho todo pensativo, não falou muito. Também não insistir em conversar, tem momentos que é necessário ficarmos sozinhos com nossos próprios pensamentos, e sua expressão indicava isso, portanto respeitei seu espaço.Assim que pousou, viemos o mais rápido possível para a mansão, quando chegamos era notável que a tristeza pairava sobre a casa e cada um nela.Minha sogra está com os olhos vermelhos e inchados, evidenciando que chorou bastante, a dor de saber que o pai está morrendo, compreendo sua dor, a agonia em não poder fazer nada, e apenas aguardar.Agora estamos no corredor do quarto do Nyrat, todos. Entrara um de cada vez, a pedido dele, e advinha quem ele pediu para falar primeiro? Com
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