— Heitor! O que diabos é isso? Está louco? Abaixe essa arma, AGORA! — a voz grave de Senhor Vasconcellos ecoou pela sala, autoritária, como se ainda falasse com o garoto obediente que criara sob ferro e fogo.
Mas o eco veio de volta em forma de rugido.
— CALA A BOCA! — Heitor explodiu, os olhos faiscando. — Ninguém abre a boca aqui sem minha ordem! Entendido?
O velho estremeceu. Nunca, em todos aqueles anos, tinha ouvido o neto desafiá-lo com tamanha fúria.
Heitor virou a arma para Vanessa.
— E você… um único movimento e está morta.
O silêncio era sufocante. Então,