A ordem, embora dada com calma, cortou como uma chicotada.
- Ele estava apenas...
Dafne começou a protestar.
Agarrando seu pulso, Cézar empurrou-a para a saída, de onde se virou e disse, com ensandecido de ira.
- É melhor você arrumar suas coisas e sair do complexo, seu desgraçado, antes que eu seja tentado a quebrar seu pescoço.
-Mas, Cézar, você não compreende...
- Sr. Hoffmann, se me deixar explicar... Estávamos indo nadar quando sua esposa sofreu num acidente, e eu...
- Você ouviu o que eu disse, Flávio Bressani?! Se não tiver saído quando eu voltar, não serei responsável pelas seus braços e pernas quebrados.
Cézar arrastou Dafne para sua suíte e, quando chegaram lá, ela se livrou dele e gritou entre lágrimas.
- Como você pode me tratar desse jeito?!
Ele a encarou com um perigoso brilho no olhar.
- Estou pensando em pôr você de joelhos e....
- Mas eu não fiz nada de errado! Nem o Flavio! – ela estava quase perdendo a razão. - Como pôde tratá-lo daquele modo, Cezar? Ele é um rapaz