Com os pensamentos em absoluto caos, ela não disse mais uma palavra, e foi tomar um banho no refúgio de seu quarto. A agua morna varreu suas lágrimas, mas aquela sensação de vazio e dor se tornou ainda maior. Ao trocar de roupa, ela finalmente conseguiu parar de chorar. Isso de nada adiantava.
Embora certa de que teria sido mais seguro voltar à antiga situação, Dafne não podia evitar aquela ânsia do seu coração traidor, que se sentia vivo a qualquer sombra da presença de Cézar.
Ele era o homem que continuava amando, mas também era o seu opressor, seu algoz. Não havia remédio, estava em suas mãos de uma forma ou de outra
Se era apenas companhia o que Cézar queria, por que insistir em que fosse ela, sendo que havia tantas mulheres bonitas e excitantes, graciosas e sofisticadas que adorariam estar a seu lado?
Quando Dafne voltou à sala de estar, ele já a esperava, vestindo uma jaqueta de couro preto e uma camisa azul marinho que ressaltava seus olhos, e uma calça jeans preta. Cézar olh