Cézar a olhou com por alguns minutos, o charme e o magnetismo que ele tinha, deixou Pilar completamente cativa a atração irresistível.
O bom senso a advertia de que, exceto por talvez uma paixão passageira, Cézar Hoffmann não podia sentir interesse real por ela, e, dizendo para si mesma que estava sendo uma tola absoluta, procurou controlar-se.
Ele era obviamente um homem importante, e tinha uma presença intimidade. Do tipo de gente que está no topo do poder, e sabe muito bem como usá-lo. Além de tudo, ele devia ter quase quarenta anos. Assim, com toda probabilidade, já devia ser casado. Era um pensamento desagradável, mas que não podia ignorá-lo.
“Sua mulher não vai se incomodar em ter de hospedar alguém que não foi convidado?” As palavras saíram antes que pudesse evitar. Cézar meneou a cabeça. “Não sou casado”
Pilar sentiu um enorme alívio. Não queria estar em uma situação tão incomoda e desconfortável, principalmente porque se sentia aquecida toda vez que ele a olhava diretamente.