73. A saudade bateu
Joseph
Algumas horas depois…
Já é madrugada, e eu estou um caco, com a sensação de que fui espancado, devido à tensão do dia de hoje, todos os meus nervos estão doloridos.
– Chega por hoje cara, vai tomar um banho, já pedi para que preparassem um quarto para você.
– Obrigada Tomás, mas vou para um hotel.
– Vai porra nenhuma, minha casa é sua casa.
– Eu sei e agradeço muito, mas eu preciso ir para um hotel, quero esvaziar meus pensamentos, relaxar, quero ficar sozinho.
– Sentir a dor sozinho, você diz?
– Sim, cara, estou com muita saudade da minha família, não vejo a hora dessa merda toda acabar, para eu poder ir buscar eles.
– Eu não tenho família, nem filhos, mas sei que se estivesse no seu lugar, eu estaria louco.
– Eu estou, meu amigo, eu estou. – Dou-lhe um sorriso amarelo, me despeço do meu amigo e sigo para o meu hotel no centro cidade.
Meus seguranças entram no quarto, verificam se está seguro, assim que eles saem eu vou direto para o banheiro, ligo a banheira, só então retiro