Resolvendo umas pontas soltar.
Acordar com Helena em meus braços é a melhor sensação do mundo. Ela passa a noite inteira se mexendo; acho que ainda estranha a cama. Mesmo assim, cada vez que ela desperta é a coisa mais fofa do mundo, dá vontade de enchê-la de beijos. Adorei o apelido que trocamos: eu a chamo de “oncinha” e ela me chama de “ogro”. Isso me faz sorrir antes mesmo de abrir os olhos.
Levo Helena para escovar os dentes comigo e, quando estou quase matando minha vontade de beijá-la, recebo uma ligação mental de Artur avisando sobre uma reunião séria. Seguro o impulso de suspirar alto. Falo para Helena ir se banhar, que eu vou buscar as roupas dela que sobraram de ontem — pedi para lavarem. Dou um beijo de bom-dia nela e saio do quarto.
No andar da lavanderia encontro Valentina colocando roupas para lavar. Chego perto dela e beijo sua testa.
— Bom dia, irmãzinha.
— Bom dia, amor meu. Theo, me perdoa. Isso tudo que está acontecendo com você e Helena é culpa minha por colocar Vanessa na nossa casa.
— Voc