Chego ao escritório de Theo e bato à porta com firmeza. Ele, com aquele tom autoritário de sempre, apenas diz:
— Entra.
Obedeço e passo pela porta, encontrando-o sentado atrás da mesa, com o líder dos soldados à sua frente. Desde que Artur se tornou alfa de outra alcateia, Theo precisou repassar o cargo dele para um dos nossos guerreiros mais experientes — e, para ser sincero, o rapaz está fazendo um ótimo trabalho. A postura é firme, o olhar atento e o respeito por Theo é evidente.
A conversa entre os dois termina, e antes de o soldado sair, Theo dá uma última ordem:
— Quero os melhores soldados de prontidão. Assim que for a hora de agir, aviso. Eles precisam estar preparados para partir sem hesitação.
O soldado acena, respeitoso, e sai rapidamente. Quando a porta se fecha, o silêncio se instala por um instante, e eu me sento à frente de Theo. Ele suspira, apoiando os cotovelos sobre a mesa.
— Encontramos os fugitivos — diz, direto. — Aqueles da antiga alcateia de Artur. Estão e