- Creio que possa mesmo ter sido isso... – sorri, de forma fingida – Quem sabe você começa pelas gavetas? Preciso sair daqui e procurar Theo.
- Eu... Sabia que ele gostava de mim. Mas confesso que fiquei impressionada de Theo ter agido desta forma... Não aceitando o fim do nosso relacionamento.
- Achei que tivesse sido só uma briga. – Debochei.
- A gente... Terminou!
- Nossa... Que triste. Sinto muito! Mas se eu ficar livre destas algemas, posso procurar nosso querido Theo. E quem sabe ele a perdoa.
Ela começou a abrir as gavetas, jogando tudo para fora.
- Eu sempre disse para Theo que estas coisas eram perigosas. – Ela dizia enquanto procurava as chaves.
- Ele nunca trancou você aqui? – fiquei curiosa.
- Acha que eu botaria meu pulso nesta coisa? Quantas mulheres podem ter ficado trancadas aí?
- Se bem conheço Theo, poucas.
- Independente do número de mulheres que tenham passado pela cama dele, não sou como elas. – falou enquanto procurava as malditas chaves.
- Málica – gritei – Pare