O pai biológico (II)

- Ele... Fez tudo em nome da ambição...

- Salma gostou dele. Mas Daniel nunca foi capaz de gostar de ninguém. – Bárbara revelou.

- Ele... Era o pai do meu filho! – Maura olhou para Heitor – E você o matou!

- Maura, “eu” não matei Daniel.

Olhei para meu pai, que enfatizou o “eu”. Para mim era claro que ele, Heitor Casanova, não havia matado Daniel. Mas isso não garantia que não foi a pessoa deu a ordem de execução. Mas quem era eu para julgar?

Eu teria dado um tiro em Anya, caso tivesse uma arma, no momento que em que a vi maltratar as meninas e usá-las como escravas dentro da própria casa. Percebi, com o passar do tempo, que odiar as pessoas não era nada difícil. Mas que quando havia crianças envolvidas, o sentimento era bem pior.

Toquei meu ventre, lembrando do aborto, do filho que sequer tive conhecimento da existência, só sendo avisada de que ele não mais estava dentro de mim. Foi um sentimento de tristeza, misturado com dor e impotência. Imaginei como seria o sentimento de ter seu
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