DOUGLAS WARD
Tentei abrir a porta, mas ela não abriu. Forcei mais algumas vezes e ela ainda não abriu.
— Saia da minha casa! — ouvi Aurora gritar lá de dentro e não precisei pensar duas vezes antes de arrombar a porta.
O barulho alto chamou a atenção deles e ambos se viraram para mim.
— Quando uma mulher diz não, você deveria deixá-la em paz. Mas, como o canalha que você é, você entra sorrateiramente na casa dela e tenta assediá-la. — Falo enquanto dava passos ameaçadores em sua direção, e ele olha para mim com o peito erguido como se tivesse uma chance.
— O que é que isso tem a ver com você? — perguntou num tom desafiador, como se esperasse que eu tivesse medo dele.
— Você está assediando minha funcionária e acho que isso deveria me preocupar.
— Você se mete em todos os assuntos da sua funcionária?
— Se ela estiver em perigo e eu estiver próximo, farei qualquer coisa para protegê-la.
— É isso? — disse ele enquanto se virava para Aurora. — Então você anda se prostituindo co