Pedro Hernandez
Levei um tempo para conseguir dormir. Horas revirando na cama até cair no sono. As três da manhã, eu despertei e não pude mais dormir outra vez. O quarto é grande, e vazio. Mesmo com Adrielle e Abby sob o mesmo teto que eu, ainda consigo sentir os cômodos vazios. As quatro, me levanto da cama, escovo os dentes e desço para preparar um café.
A cafeteira prepara o café e eu observo enquanto o silêncio toma conta da casa inteira. Pego a caneca com o líquido e caminho até a sala de estar. Me lembro que ainda não parei para prestar atenção na adega e no escritório no corredor da entrada. A adega é cheia de vinhos, poltronas e frigobar. É aconchegante. As paredes são revestidas com um acabamento em madeira. O escritório também é assim. É completamente diferente do escritório de Max. Aquela sala sempre me causava um arrepio.
O café quente desce pela minha garganta. Amargo e forte. Assim como as lembranças de Max que me acompanham. Caminho pela casa até encontrar outro corre