— Ah! — Rebecca soltou um grito, assustada. O celular caiu das mãos dela. Quando percebeu que era eu, ficou surpresa e ao mesmo tempo feliz. — De onde você saiu?
Eu ri e deslizei a mão debaixo do cobertor, acariciando ligeiramente o peito dela:
— Você não me deu a chave da sua casa? Entrei sem fazer barulho.
— Seu safado! Eu vi que você demorou para responder minhas mensagens e achei que não queria vir. — Disse Rebecca.
Aproveitei o movimento e me enfiei debaixo do cobertor, abraçando a cintura dela:
— Como assim não queria? Você disse que estava com saudades. Mesmo que fosse para enfrentar fogo ou tempestade, eu viria.
Rebecca sorriu, satisfeita. Deitou-se no meu peito e suspirou:
— Você é tão bom pra mim!
Fiz uma pausa e perguntei, como quem não quer nada:
— E o seu marido? O que está acontecendo com ele?
Rebecca suspirou, com uma expressão abatida:
— Nem eu sei. Ele disse que era coisa de trabalho, algo urgente que não podia esperar.
— Você acredita nisso? — Perguntei, tentando guiá