Rebecca ainda não tinha respondido.
Minha cunhada começou a bombardear mensagens:
[Responde! Fala logo! Anda…]
Foram umas dez mensagens seguidas com [Fala logo!].
Finalmente, Rebecca cedeu à pressão e respondeu:
[Hum.]
— Hum? O que é hum? Essa Rebecca, pra responder é um parto! — Reclamou minha cunhada enquanto digitava outra mensagem. — Eu não quero um “hum”. Quero que você seja clara: você se importa comigo ou não?
Mesmo sem vê-la, eu sabia que Rebecca devia estar morrendo de vergonha.
Depois de uma longa pausa, a mensagem chegou:
[Eu me importo, Chico. Eu me importo com você.]
Minha cunhada estalou os dedos com um sorriso vitorioso e devolveu o celular para mim:
— Pronto, Rebecca finalmente cedeu. Agora é sua chance, continua provocando ela!
Quando li a mensagem de Rebecca, um calor subiu no peito, e todo o desconforto anterior desapareceu como fumaça. Sorri para minha cunhada:
— Cunhada, vou pro meu quarto.
— Vai lá.
Peguei o celular e fui direto para o quarto. Deitei na cama, radi