Capítulo 100
— Cunhada, eu... Eu juro que não fiz nada. — Gaguejei, nervoso, minha voz já denunciando minha culpa.

Ela se virou de repente, me encarando com um olhar firme:

— Olha pra você, Chico. Nem sabe mentir direito.

Naquele momento, senti como se ela tivesse lido todos os meus pensamentos. Entrei em pânico e comecei a me justificar:

— Cunhada, não foi culpa minha! Foi a Isis que ficou me provocando!

— Ah, é? E como foi que ela te provocou? — Perguntou ela, curiosa, mas com um tom de leve ironia.

Com medo de deixá-la irritada, contei tudo, sem esconder nenhum detalhe.

Ela bufou, claramente incomodada:

— Essa Isis é mesmo uma diabinha. Eu já tinha falado pra ela parar de mexer com você, mas pelo visto ela não me ouviu.

Eu fiquei mais nervoso ainda, como uma criança que sabe que fez algo errado e não tem como escapar da bronca. Não disse mais nada, tentando parecer arrependido.

Minha cunhada percebeu meu desconforto e, surpreendentemente, tentou me tranquilizar:

— Relaxa, Chico, não tô brava com
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